A síndrome do colaborador apagado: por que tantos talentos bons estão se escondendo dentro das empresas
Nem sempre a falta de brilho é falta de talento.
Às vezes, é apenas o resultado de um ambiente que não permite que as pessoas brilhem.
A Deloitte (2024) revelou que 58% dos profissionais já se sentiram “invisíveis” em seus times e 41% disseram que esconderam suas ideias por medo de rejeição.
Esse fenômeno tem crescido tanto que já ganhou um nome não oficial nos bastidores das empresas: a síndrome do colaborador apagado.
Quando o medo apaga o potencial
O colaborador apagado não é desinteressado. Ele é alguém que aprendeu que se destacar pode ser perigoso.
Em ambientes onde o erro é punido, a criatividade é suprimida e o reconhecimento é raro, o silêncio vira autoproteção.
• Ele evita conflitos.
• Entrega o mínimo seguro.
• Espera o expediente acabar para ser ele mesmo.
Com o tempo, o brilho que antes movia passa a incomodar e a pessoa simplesmente apaga.
O papel da liderança
Líderes que não percebem esse processo acabam normalizando o desânimo. Mas a perda de brilho de um colaborador é sempre um sintoma, e o verdadeiro problema está na cultura.
Ambientes psicologicamente seguros são os que transformam medo em iniciativa.
• Elogie em público, corrija em particular.
• Reconheça o esforço, não apenas o resultado.
• Mostre que errar faz parte do aprendizado.
Reacender o que se perdeu
Quando a liderança devolve segurança, o colaborador volta a criar, propor e se envolver.
A energia do time muda.
E o que parecia apatia vira engajamento.
Ninguém apaga sozinho. Sempre há um ambiente que ensinou isso antes.
#GestãoDePessoas #CulturaOrganizacional #LiderançaHumanizada #Motivação #Engajamento #DesenvolvimentoHumano #CarreiraComPropósito #FuturoDoTrabalho #Empatia #DarlemBodak




